Você já ouviu falar sobre menopausa precoce? Esse fenômeno acontece quando os ciclos menstruais cessam antes dos 40 anos, trazendo mudanças físicas e emocionais que impactam diretamente a qualidade de vida. 

Diferente da menopausa natural, que ocorre por volta dos 50 anos, a menopausa precoce pode ser desencadeada por fatores genéticos, doenças autoimunes, tratamentos médicos ou estilo de vida.

As alterações hormonais envolvidas nessa transição afetam diversas funções do organismo. Os níveis de estrogênio e progesterona diminuem drasticamente, levando a sintomas como ondas de calor, insônia, ressecamento vaginal, ganho de peso e alterações no humor. Além disso, o impacto psicológico pode ser significativo, especialmente quando essa mudança acontece de forma inesperada.

Mas aqui está a boa notícia: com o tratamento certo, é possível minimizar esses efeitos e manter o equilíbrio do corpo e da mente. O acompanhamento médico, associado a hábitos saudáveis, contribui para um envelhecimento mais equilibrado, promovendo bem-estar e prevenindo complicações futuras.

Causas da menopausa precoce

A menopausa precoce pode ter diversas origens. Identificar a causa é o primeiro passo para definir um tratamento adequado. 

1. Fatores genéticos

• Mulheres com histórico familiar de menopausa precoce têm maior probabilidade de passar por essa condição.
• Alterações em genes que regulam a função ovariana podem antecipar a falência ovariana.
• Testes genéticos podem ajudar a identificar esse risco.

2. Doenças autoimunes

• O sistema imunológico pode atacar os ovários, comprometendo a produção hormonal.
• Condições como lúpus, tireoidite de Hashimoto e artrite reumatoide estão associadas à menopausa precoce.
• O controle dessas doenças pode retardar os efeitos no sistema reprodutivo.

3. Tratamentos médicos e cirurgias

• Quimioterapia e radioterapia podem afetar os ovários e antecipar a menopausa.
• Cirurgias para remoção dos ovários ou útero provocam interrupção abrupta do ciclo hormonal.
• Em alguns casos, a terapia de reposição hormonal pode amenizar os sintomas.

Além desses fatores, hábitos como tabagismo, alimentação inadequada e estresse elevado também influenciam na menopausa precoce.

Principais sintomas e impacto no organismo

Os sintomas da menopausa precoce podem surgir de maneira súbita e intensa. A redução dos hormônios sexuais afeta não apenas o ciclo menstrual, mas também diversas funções do corpo. O acompanhamento médico e ajustes no estilo de vida são fundamentais para lidar com esses desafios.

Ondas de calor e suores noturnos

• A queda do estrogênio desregula o centro termorregulador do cérebro.
• Sensações de calor intenso podem surgir repentinamente, acompanhadas de suor excessivo.
• Evitar cafeína, álcool e alimentos picantes pode ajudar a reduzir os episódios.

Alterações no humor e na cognição

• O estrogênio influencia neurotransmissores como serotonina e dopamina.
• Ansiedade, irritabilidade e sintomas depressivos são comuns nessa fase.
• Exercícios físicos e técnicas de relaxamento auxiliam no equilíbrio emocional.

Mudanças na composição corporal

• A menopausa precoce desacelera o metabolismo e pode levar ao acúmulo de gordura abdominal.
• O risco de osteoporose aumenta devido à redução da densidade óssea.
• Alimentação rica em cálcio e vitamina D é essencial para a saúde óssea.

Impacto da menopausa precoce na saúde a longo prazo

Os efeitos da menopausa precoce vão além dos sintomas imediatos. A queda hormonal pode aumentar o risco de algumas condições crônicas. A ciência já demonstrou os impactos e tratamentos para a menopausa precoce.

Um estudo publicado na Nature revelou que mulheres com menopausa precoce têm maior risco de osteoporose e doenças cardiovasculares. Outra pesquisa indicou que a terapia de reposição hormonal pode reduzir esses riscos quando bem monitorada.

Esses achados reforçam a importância do acompanhamento médico para um envelhecimento saudável.

Osteoporose e perda de massa óssea

• O estrogênio tem papel fundamental na manutenção da densidade óssea.
• Mulheres que entram na menopausa precocemente estão mais propensas a fraturas.
• A suplementação adequada e a prática de musculação ajudam a fortalecer os ossos.

Doenças cardiovasculares

• A redução do estrogênio afeta a saúde dos vasos sanguíneos.
• O risco de hipertensão, infarto e AVC aumenta consideravelmente.
• Monitoramento regular dos níveis de colesterol e controle da pressão arterial são essenciais.

Saúde sexual e bem-estar emocional

• O ressecamento vaginal pode tornar as relações sexuais desconfortáveis.
• A libido pode diminuir devido à alteração dos hormônios sexuais.
• O uso de lubrificantes e terapias hormonais pode melhorar a qualidade de vida sexual.

A adoção de medidas preventivas evita que essas complicações prejudiquem a qualidade de vida.

Estratégias para manter o equilíbrio físico e mental

O tratamento da menopausa precoce deve ser individualizado, levando em consideração os sintomas e os riscos envolvidos. Algumas estratégias ajudam a reduzir os impactos dessa fase.

1. Terapia de Reposição Hormonal (TRH)

• Repor estrogênio e progesterona pode aliviar os sintomas e prevenir complicações.
• A decisão de iniciar a TRH deve ser feita junto a um profissional de saúde.
• Existem opções naturais, como fitoestrógenos, que podem auxiliar no equilíbrio hormonal.

2. Alimentação balanceada para suporte hormonal

• Incluir alimentos ricos em ômega-3, como salmão e linhaça, auxilia na regulação dos hormônios.
• Vegetais crucíferos, como brócolis e couve, ajudam na metabolização do estrogênio.
• A ingestão de proteínas e fibras mantém o metabolismo ativo e controla o ganho de peso.

3. Atividade física e bem-estar mental

• Exercícios aeróbicos melhoram a circulação e reduzem o risco de doenças cardiovasculares.
• Treinamento de força preserva a massa muscular e fortalece os ossos.
• Práticas como ioga e meditação reduzem o estresse e melhoram o humor.

Essas mudanças no estilo de vida fazem toda a diferença para lidar com a menopausa precoce com mais qualidade.

Leia também::: Modulação hormonal é imprescindível para uma vida longa e saudável

Tenha melhor qualidade de vida

A menopausa precoce ocorre antes dos 40 anos e pode ser causada por fatores genéticos, doenças autoimunes ou tratamentos médicos. Essa mudança provoca sintomas físicos e emocionais intensos, impactando a qualidade de vida. No entanto, com estratégias adequadas, é possível minimizar esses efeitos e manter o equilíbrio.

Então, o que tudo isso significa? A reposição hormonal, a alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas são essenciais para lidar com essa fase. O acompanhamento profissional garante um tratamento personalizado e seguro.

Por fim, espero que tenha compreendido o que é a menopausa precoce e como ela impacta o corpo. E se vem passando por essa fase, clique no botão abaixo e agende sua consulta. Estou aqui para te ajudar a superar esses sintomas da melhor forma possível.

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Os anticoncepcionais intrauterinos, mais conhecidos pela sigla DIU (dispositivo intrauterino), são, atualmente, um dos métodos mais seguros e eficazes para evitar uma gravidez. Estudos mostram que em 5 anos de uso, a taxa de sucesso contraceptivo do DIU é de 99,3%, mais elevada que a maioria dos outros métodos anticoncepcionais reversíveis, incluindo a pílula e a camisinha. Apenas métodos não reversíveis, como a laqueadura tubária, apresentam eficácia.

O dispositivo intrauterino é um método contraceptivo altamente confiável, com mais de 99% de eficácia, com poucos efeitos adversos e seguro para a maioria das pacientes, incluindo adolescentes e mulheres que nunca estiveram grávidas.

Ao contrário do que muita gente pensa, o DIU NÃO é um método abortivo:

• Impede o encontro do espermatozoide com o óvulo.
• Atrapalha o processo de fecundação do óvulo.
• Impede que o ovo se implante no útero.

É exatamente por agir em mais de uma fase do processo de geração da gravidez, que ele é um método contraceptivo tão eficaz.

O DIU pode ser inserido em qualquer momento do ciclo menstrual e a sua eficácia é imediata.

Geralmente para evitar a implantação do DIU em mulheres que engravidaram recentemente, mas ainda não sabem, opta-se por implanta-lo nos primeiros 7 dias após o início da menstruação.

Nas mulheres que usam pílula, o dispositivo intrauterino deve ser implantado dentro dos primeiros 5 dias após interrupção da mesma.

Após ler tudo isso, você não vai continuar na pílula, não é mesmo?!

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Você sabe qual seria a melhor sequencia para o seu treino?

Basear seu treino ou sua dieta pelo número de calorias é um erro grave fadado ao fracasso! Isto porque nosso organismo é muito complexo e várias coisas estão envolvidas no processo de emagrecimento e manutenção de uma boa composição corporal, tais como a taxa metabólica basal, equilíbrio hormonal, consumo de oxigênio, queima residual de gorduras, papel funcional dos alimentos, etc.

Hoje vou falar um pouco do papel da atividade física para que você obtenha o maior proveito dela em um menor tempo.

A frequência mínima de treino para se obter resultado seria pelo menos 3 vezes por semana. Se fizer 5 ou 6 vezes, excelente! Mas em ambos os casos deverá ter a orientação de um médico, profissional educador físico e nutricionista para que você faça a coisa correta. Tanto o sedentarismo quanto o excesso de atividade física são prejudiciais à saúde! Inicialmente você pode achar “supérfluo” o custo com estes profissionais, mas através da orientação conjunta deles é que você otimizará seu treino no menor tempo possível, e o mais importante, sem arriscar a sua saúde!

Para você obter o melhor resultado, o ideal é realizar os dois tipos de exercícios no seu programa de treinamento:

• Aeróbicos: aqueles que usam oxigênio no processo de geração de energia dos músculos, que durante o exercício trabalham de forma rítmica e por um longo período de tempo e intensidade leve a moderada, ex.: andar, correr, nadar, pedalar, etc. Principais benefícios: melhora a oxigenação dos tecidos, fortalece os músculos da respiração, aumenta as enzimas que queimam as gorduras, aumentam o número e performance das mitocôndrias (unidades geradoras de energia), acelera o metabolismo, aumenta o número de glóbulos vermelhos no sangue, melhora a circulação sanguínea entre outros
• Anaeróbicos: cuja geração de energia independe do oxigênio, onde os músculos trabalham em movimentos rápidos (curto periodo de tempo) e intensos, ex.: musculação, saltos, flexões, abdominais, agachamentos, levantamento de peso, provas de velocidade, etc.). Principais benefícios: constrói e mantém massa muscular magra, acelera o metabolismo (quanto mais massa muscular, mais acelerado o metabolismo!), aumenta a resistência e densidade óssea, reduz a gordura corporal, modela o corpo, entre muitos outros

Caso você opte em treinar 3 vezes por semana, o ideal é iniciar pelo treino de maior prioridade para você naquele dia. Isto quem vai dizer é o médico que fizer sua avaliação. Neste caso ele dará as diretrizes para que o educador físico possa planejar melhor o seu treino. 

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A medicina funcional integrativa atua mimetizando o que ocorre naturalmente na fisiologia orgânica melhorado e muito a qualidade de vida das pessoas.

Indivíduos que alcançam a idade madura, apresentam muitas disfunções hormonais, principalmente as mulheres menopausadas e homens andropausados, que, se não tratados, têm seu risco cardiovascular aumentado em 57%!

O tratamento dessas disfunções hormonais deve ser feito preferencialmente com hormônios isomoleculares ( mais conhecidos como hormônios bioidenticos), pois apresentam a mesma estrutura molecular dos hormônios que o nosso corpo produz de forma natural.

Quando se fala em hormônios, além da indicação do uso, é claro, a dose, a estrutura molecular e a via de administração tornam um hormônio completamente diferente do outro! Por isto não se deve ter medo dos hormônios, pois eles nos ajudam a viver mais e melhor! Deve-se ter medo do uso errado dos mesmos, sem indicação médica, e feito com substâncias sintéticas, que não existem naturalmente!

Referências:

Joffe HV, Ridker PM, Manson JE, Cook NR, Buring JE, Rexrode KM. Sex hormone-binding globulin and serum testosterone are inversely associated with C-reactive protein levels in postmenopausal women at high risk for cardiovascular disease. Ann Epidemiol. 2006 Feb;16(2):105-12.

Arq Bras Cardiol.2008;91(1 supl.1):1-23.

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Esta glicose que entra durante o exercício vai para a formação de glicogênio, que é a principal reserva do músculo e é quem dá volume à massa muscular! Uma única molécula de glicogênio carreia 2,7 moléculas de água!

Resumindo o ideal seria iniciar a atividade física em jejum, ou com alimentos que não aumentem a insulina, para que não se perca esta vantagem. Se a insulina estiver alta durante o exercício, você não conseguirá queimar gordura do seu corpo, pois a insulina é um hormônio ARMAZENADOR e dirá: “STOP lipólise! Você poderá, em caso de exercícios extenuantes, tomar um carboidrato de rápida absorção DURANTE o treino, sendo fundamental a sua ingestão no pós-treino imediato!

Este efeito do GLUT dura até cerca de 1hora após o exercício, momento mais que ideal para se alimentar sem engordar. É uma maravilhosa “janela metabólica”. Se for comer após 2 horas de treino, você perderá todos estes benefícios!

Mas, se quiser comer algo antes? o que comer? e Quanto tempo antes?

Para saber, fique ligado nos próximos posts!

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